Comecemos pelo grupo A. Basta olhar para os números e perceber que, tal como tinha dito, ia ser um grupo muito equilibrado. Todos os seis jogos foram a três sets e nenhum jogador venceu as três partidas. Enquanto Verdasco não venceu nenhuma, apesar da réplica em todos os jogos, Del Potro, Federer e Murray ganharam, cada um, duas partidas. O que levou à confusão até dos próprios jogadores. No último jogo do grupo, Federer perdeu com Del Potro e só no final confirmou que tinha passado às semi-finais, fruto de maiores jogos ganhos, admitindo que durante o jogo pensou que estaria eliminado. Assim, Murray não vai dar uma alegria ao seu público enquanto que Del Potro, apesar da derrota contra o escocês, vai para as semi-finais como favorito devido ao seu grande momento de forma. Veremos como Roger Federer reage à nova derrota contra o argentino. O seu adversário na meia-final, Davydenko, não lhe tem dado problemas nos últimos anos mas o russo anda a jogar muito bem.
"A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega o destino prá lá..." (Chico Buarque)
novembro 28, 2009
ATP World Tour Finals
A fase de grupos terminou e pode-se dizer que houve algumas surpresas. Nadal ter saído de Londres humilhado é uma delas mas o facto de Soderling estar a provar que Roland Garros não foi obra do acaso é também significativa. E que dizer de Djokovic?
No grupo B não se assistiu a tanto equilíbrio. Era previsível tal coisa mas só que com outros protagonistas. Nadal saiu de Londres sem ter ganho um set e Djokovic ficou na situação de Murray, ou seja, de fora empatado em número de vitória com Soderling e Davydenko. O sueco jogou brilhantemente contra o espanhol e o sérvio provando que está em Londres para ganhar. Já o russo voltou a demonstrar porque é que nos últimos anos tem estado sempre no top-5: consistência. Sem grandes brilhantismos, Davydenko é um jogador certinho e cínico. Terá agora Federer pela frente, um adversário que nunca derrotou - parcial de 12-0. Já Soderling jogará contra Del Potro, talvez a meia-final mais espectacular em perspectiva. Se Federer cumprir com a história, na final teremos a repetição da final de Roland Garros ou do US Open.
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