Quando Safin começou a carreira profissional, estava eu a iniciar-me no ténis. Naquela altura, com pouco mais de dez anos, era natural que quisesse imitar os melhores. Sampras estava velho, Agassi igualmente, Guga só sabia jogar em Paris, não tinha a noção de quem era o ser humano chamado Henman e havia, depois, um miúdo irreverente que jogava maravilhosamente bem, Marat Safin. Foi dele que herdei a minha melhor pancada: uma esquerda a duas mãos, bem chapada, com o pé direito apoiado no chão e o esquerdo no ar, fingindo estar ao pé coxinho e a bola bem no ar. Só isto chega para eu estar em dívida para com Safin para o resto da vida. Foste grande Marat, digam o que disserem.
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