setembro 14, 2009

Djokovic

[este era o texto que tinha pensado durante toda a meia final Federer-Djokovic. O penúltimo ponto do jogo pode, no entanto, fazer com que o raciocínio seja afectado]





Há precisamente dois anos, Novak Djokovic atingiu a sua primeira final de um Grand Slam. Em NY enfrentava um Federer num momento bom mas não no seu melhor. Pelo contrário, o sérvio encontrava-se na melhor forma de sempre. E o primeiro set foi super emocionante. Novak teve a servir com 6-5 a seu favor e pensou que o 1º set estava ganho. E não só ele. Todo o seu clã de apoio, principalmente os pais, gritavam e aplaudiam loucamente o início do décimo segundo jogo desse set. Parecia que já estava ganho. Esqueceram-se que do outro lado estava um senhor chamado Federer. O suíço ganhou essa final por 3-0.


Serve isto para dizer que Djokovic, apesar de meses depois ter ganho o seu único Grand Slam - Australian Open 2008 -, nunca conseguiu jogar tudo o que sabe porque a sua postura não é adequada. E essa postura, constantes berros, gestos demasiado ostensivos, muitos monólogos, é tudo resultado do seu suporte familiar e técnico. Uma bancada de apoio que berra mais que Jorge Jesus quando a sua equipa está a perder não é uma boa ajuda para o tenista.


No jogo de hoje, e nos últimos meses, Novak não teve os seus pais a apoiá-lo directamente. O que poderia ser um óptima notícia , deixou se o ser porque o sérvio arranjou uma namorada - lindíssima, por sinal (ver foto) - que consegue ser mais espalhafatosa a ver um jogo de ténis do que os gestos técnicos do Jorge Jesus a dar indicações para o campo. Jelena Ristic berra, vira-se na cadeira, salta. E hoje percebi que a menina não percebe nada de ténis. Toda a gente percebeu que, após o tiebreak do primeiro set, que Federer tinha ganho o jogo. As bolas do suíço estavam a entrar todas e nem o facto de Novak estar a acertar todos os pedidos de verificação dos pontos e Federer a erra todos fazia com que se suspeitasse o mínimo que fosse que Novak iria ganhar o jogo. Mas já no final do terceiro set, depois de cinco jogadas fabulosas do suíço, interrompidas por uma bela direita de Novak, a tal Jelena, vestida com um horroroso fato-de-treino-tipo-pijama azul, ela salta da cadeira como se o seu amante estivesse perto de ganhar o US Open depois de ter ganho no mesmo ano o Australian Open, Roland Garros e Wimbledon.


Enquanto o sérvio não mudar de clã, não mudarão os resultados.

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