novembro 21, 2009

Futebol de praia

Começo por dizer que sou um fã do futebol de praia. Proporciona espéctaculo e, acima de tudo, tem bola, balizas e jogadores. Esta minha paixão também resulta do facto de, no momento em que estava a surgir a modalidade, eu era um miúdo e aquela semana anual do Mundialito da Figueira da Foz um dos momentos das férias de Verão. Isto para introduzir o meu comentário à prestação portuguesa no Mundial que está a decorrer no Dubai.
Fomos até à meia-final e perdemos com o Brasil. Até aqui nada de novo nem surpreendente. É normal: o Brasil ganhará, nos próximos vinte anos, cerca de 75 a 80% destas competições, no mínimo. E digo isto porque se consegue renovar. Esse é o grande problema de Portugal.
A selecção portuguesa, actualmente, continua a contar com Madjer e Alan, os jogadores que há dez anos atrás eram os titularíssimos e os mais influentes. O facto de hoje isso ainda acontecer é sintomático. Depois há um problema estrutural: o que é o futebol de praia em Portugal para além da selecção e de meia-dúzia de jogos entre clubes como Sporting, Porto ou Benfica? E, já agora, como é que se formam essas equipas?
Se Portugal quer continuar a ser uma potência no futebol de praia, a FPF tem que pensar seriamente num novo modelo. O facto de a FIFA ter pegado no futebol de praia não foi por acaso: esta modalidade tem todas as condições para crescer e para se tornar muito importante em vários pontos do mundo - basta ver os países que estão no mundial. Aliás, basta olhar para o vólei de praia, uma modalidade olímpica e que capta a atenção de muitos adeptos no mundo.

1 comentário:

  1. Também gosto desta modalidade e ja vibrei muito com ela. Sim Madjer e Alan são os indispensáveis, mas de competição para competição tu vês sempre caras novas.

    A questão é mesmo essa, porque é que nao ha um campeonato nacional?
    E ainda me irrita que o Brasil ganhe sempre :(

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