janeiro 07, 2010

O referendo

Vamos lá ver se nos entendemos. Portugal teve eleições legislativas há pouco mais de três meses. Os cidadãos portugueses elegeram uma larga maioria de esquerda para o Parlamento. Os três partidos - PS, BE e CDU - fizeram do casamento homossexual uma das principais bandeiras dos seus programas políticos. O povo votou. O Parlamento vai agora legalizar o casamento homossexual. Onde é que está o roubo? Esta JSD - e todos aqueles idiotas das plataformas da vida e do além - não merecem ponta de atenção.

1 comentário:

  1. Pedro, não discordo totalmente que a legalização do casamento homossexual tenha sido aprovada na AR (isto porque sou a favor desta lei e porque tenho a certeza que se houvesse referendo a participação dos eleitores portugueses no mesmo iria ser fraquíssima), no entanto parece-me que a esquerda que há menos de um ano insistia numa "ida ás urnas" e agora fez tudo para que isso não acontecesse, cometeu um grande contra-senso.
    Também não me parece que a CDU tenha feito desta matéria uma das suas "principais bandeiras" durante a campanha eleitoral, no programa político da Coligação Unitária constava apenas uma ou duas linhas em relação ao casamento homossexual. O bloco e PS sim mostraram fortemente a sua posição sobre esta lei, no entanto não quer dizer que todas as pessoas que tenham votado neles (principalmente no PS) concordem com a legalização do casamento homossexual, já para não falar que os dois partidos não fazem maioria na AR

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