Marcelo Rebelo de Sousa, naquele estilo inconfundível, veio anunciar na sua missa dominical a morte do governo. Disse, e bem, que alguns ministros não existem e que é uma questão de tempo até haver uma crise política. Sabe-se o poder que Marcelo-comentador tem e esta semana começou com a ideia de uma moção de censura do PCP e possíveis apoios à direita a essa moção comunista.
De facto, este governo tem muitas personalidades desgastadas e sem qualquer ponta de capital político para governar: António Mendonça, Ana Jorge, Rui Pereira, Luis Amado ou Alberto Martins. Mas o que os adversários do governo parecem esquecer é que enquanto houver Sócrates, o governo não cai facilmente. O governo pode estar morto mas Sócrates está vivo. E desprezar este facto é ignorar a história recente da política portuguesa.
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