setembro 08, 2009

4 anos de governo - Educação


A ministra da Educação foi a mais mediática deste governo. Por duas razões: porque resolveu mudar a Educação e porque os professores se uniram contra as propostas do Governo em relação aos docentes - avaliação e Estatuto da Carreira Docente.

De facto, há muito que Portugal não tinha tantas mudanças na Educação. E elas são importantes bandeiras do PS e de Sócrates. A reforma do 1º ciclo do básico - inglês, horário, música, etc -, os computadores distribuídos aos preço da chuva por quase todos os alunos portugueses, o novo Estatuto do aluno ou as transformações da escola pública passando a ter um director são exemplos do que foi a legislatura na 5 de Outubro. Claramente quiseram mostrar trabalho e e deixar para trás a ideia que as trapalhadas de anteriores governos, p.e. na colocação de professores, e que o próprio imobilismo do Ministério eram coisas do passado.

O problema chamou-se professores. Tivesse o governo feito tudo sem mexer nos professores e a esta hora estaria confortavelmente à espera de mais uma maioria absoluta no dia 27. Quiseram tudo e à força. Perderam. E a ministra, apesar de ter feito o suficiente para ser considerada uma das melhores dos últimos 20 anos, não soube controlar a sua obstinação, juntamente com secretários de estado pouco competentes a nível de relações públicas, demosntrando por vezes serem mais teimosos que a própria ministra. Mas o próximo ministro da educação, seja de que partido for, terá uma tarefa bem difícil.

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