Há oito anos atrás, pensava eu que tinha vivido a melhor época de sempre enquanto adepto do FCPorto. Era a primeira final europeia que assistia - e logo com vitória - e era sobretudo um percurso futebolístico de grande qualidade. Porém, oito anos depois tenho que rever os meus conceitos de perfeição no futebol.
Uma época perfeita é isto:
- ganhar a Supertaça contra o maior rival sem contestação e quando todos atribuíam o favoritismo ao Benfica;
- brindar o adversário directo com 5-0 em casa, numa exibição memorável;
- ser campeão no Estádio da Luz com uma vitória e, para melhorar o cenário, os funcionários do clube rival, cheios de azia, ligarem a rega e desligarem a luz;
- eliminar na meia-final da Taça de Portugal o maior rival numa eliminatória com dois jogos, depois de perder o primeiro em casa por 0-2 e depois ir a Lisboa, noutra grande exibição, ganhar por 3-1.
- chegar à final da Liga Europa com várias goleadas à mistura, eliminando adversários muito fortes como o Sevilla, o CSKA de Moscovo ou o Villareal;
- acabar o campeonato sem derrotas - apenas 3 empates - e com a maior distância pontual de sempre.
- vencer a Liga Europa contra o Braga, com um golo de Falcao, o melhor marcador de sempre numa competição da UEFA numa temporada;
- vencer a Taça de Portugal por uns esclarecedores 6-2 frente ao Guimarães.
Superar isto será dificílimo. Quem sabe se daqui a oito anos estou aqui a reescrever a perfeição.
Obrigado, Villas-Boas.
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