A revelação dos cabeças de lista do PSD para as próximas legislativas são uma pequena surpresa. Para além de Fernando Nobre, há nomes surpreendentes como o de Francisco José Viegas, Carlos Abreu Amorim ou Manuel Meirinho Martins. Estes três, que nos últimos anos têm sido comentadores regulares na televisão, revelam a preocupação de Passos Coelho em abrir o partido à sociedade civil. Mas, apesar de serem independentes, nenhum deles pode ser visto como pessoas fora do espectro partidário do líder do PSD. Abreu Amorim sempre foi um defensor da cartilha liberal desta direcção, Francisco José Viegas editou mesmo um dos livros de Passos Coelho e Meirinho Martins, conhecido politólogo, nunca escondeu a sua proximidade ideológica com Passos Coelho e o PSD. Estes três nomes representam alguma novidade mas para quem andou a apregoar tanta mudança, fica aquém das expectativas.
O problema dos cabeças de lista continua a ser o embuste Alberto João Jardim. Mais um líder do PSD, mais um que não consegue fazer frente ao tirano madeirense. E as tropas do partido continuam lá: Aguiar Branco, Mendes Bota, Miguel Macedo, Teresa Morais, Mota Amaral, Pedro Lynce, Couto dos Santos ou Miguel Relvas são cabeças de lista.
À excepção das quatro novidades iniciais, que mesmo assim deixam muito a desejar, não há uma mudança significativa na designação dos cabeças de lista do PSD.
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