Num texto recente aqui no blogue, escrevi que a esquerda parlamentar portuguesa, PCP e BE, têm pela frente um grande desafio nestas eleições, que passa por mostrarem ao país que são uma alternativa credível e que têm soluções distintas das que têm sido praticadas até agora.
Porém, a atitude dos dois partidos de esquerda ao não reunirem com as representações do FMI e companhia, dá uma ideia ao país que PCP e Bloco não estão dispostos a assumirem-se como protagonistas de peso no processo político.
Se é uma realidade a "ajuda" externa, os dois partidos não podem amuar, como o fizeram. Têm que ir à luta e esta passa por enfrentar as entidades estrangeiras que nos querem resgatar mostrando-lhes que estão erradas, que há outros caminhos e que há políticos responsáveis em Portugal que pensam de maneira diferente e que querem um outro rumo para o país.
Ficar à parte do processo político não representa uma atitude minimamente responsável e é hipotecar o sucesso eleitoral dos dois partidos, ajudando os outros três da continuidade.
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