Nasci já Sá Carneiro tinha morrido em Camarate há oito anos atrás. A minha geração, bem como os que nasceram a partir de 1974, não sabem quem foi este herói nacional promovido pela direita na comunicação social. Todos os anos, por esta altura, aparecem sempre as mesmas figuras a palrar o mesmo discurso sobre o ex-primeiro-ministro. Seja na missa, nalguma sessão solene ou no lançamento de um dos vários livros que todos os anos se lançam sobre a criatura, somos obrigados a escutar os elogios a Sá Carneiro, garantindo-nos que, com ele, tudo teria sido diferente. Já chega. Estou farto. Já basta o nome do aeroporto do Porto. Chega para memória colectiva de um político que não fez assim tanto pela democracia portuguesa como anualmente os media e a direita querem fazer pensar.
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