As inovações tecnológicas e regulamentares que a meio da última década atingiram o campeonato do mundo de motociclismo retiram às corridas mais de metade do espectáculo. Apenas as vibrantes corridas de 125cc continuam a valer a pena, apesar da natural inexperiência dos pilotos. Valentino Rossi, o homem que mais ganhou nos último tempos, não tem culpa das mudanças: continuou a ganhar porque é o melhor, de longe, mesmo passando para uma fraquíssima Yamaha, agora uma potência devido ao italiano.
Esta época o campeão chama-se Lorenzo, um convencido espanhol que tem a mania que é cool e que consegue ser tão ou mais espectacular que Rossi. Não o é, toda a gente o sabe, até o próprio. Este ano teve toda a fortuna do seu lado e, aproveitando lesões de Rossi e Pedrosa e a péssima prestação da Ducati de Stoner, foi um fácil campeão. Tal como Crivillé, o outro espanhol campeão do mundo, que apenas conseguiu ser campeão quando Doohan caiu no início da época e partiu uma perna. Depois de muitas tentativas, Crivillé ganhou o título à frente do estreante na categora rainha...Valentino Rossi. Para o ano, o italiano correrá com uma Ducati. A tarefa não será fácil. E Lorenzo, goste-se ou não, tem uma mota a um nível elevado. E ainda há Pedrosa que, finalmente, fez uma boa segunda metade do campeonato.
O Lorenzo ganhou o campeonato do Mundo como o Federer no ano passado ganhou Roland Garros. Aproveitou os momentos fracos dos adversários...
ResponderEliminarAna Luísa =P
Tinhas que mandar essa boca =P
ResponderEliminarnão chamaria "momento fraco" partir uma perna ou uma clavícula, coisas que aconteceram a Rossi e Pedrosa, respectivamente. O Federer ganhou Roland Garros com Nadal em competição, o que é ligeiramente diferente, embora perceba o que queiras dizer.