julho 21, 2009

Razões para não gostar de Jesualdo (3)


A gestão do plantel do FCPorto nos últimos três anos tem sido desastrosa, no meu entender. É certo que o primeiro ano da era Jesualdo não é da inteira responsabilidade do técnico português já que chegou já com a pré-época feita. No entanto há pormenores que saltam à vista.

Quando falo em gestão do plantel refiro-me a apenas uma coisa: integração de todos os jogadores na equipa principal. Se é certo que nem todos podem jogar o mesmo tempo e que há naturais titulares e, por consequência, mais utilizados, este facto não contribui para que haja jogadores que tenham tido tempo de jogo inferior ao razoável. Um primeiro aspecto diz respeito às substituições. O FCPorto, nos últimos três anos tem sido uma equipa que tem ganho muitas vezes e, por isso, que se encontra a maior parte das vezes a ganhar ao longo dos 90 minutos do jogo. Pois, nessa situação - repito, a mais usual - Jesualdo tem por hábito fazer susbtituições apenas depois dos 70/75 minutos, tendo havido jogos em que a primeira substituição se efectuou aos 82minutos. Este comportamento não tem uma fase da época específica, é ao longo da época. E com consequências óbvias. De positivo tem a estabilidade e o maior conhecimento entre 11/12 jogadores. De negativo, o facto de os outros 13/14 jogadores raramente terem oportunidades entre os mais utilizados. E 15 minutos não chega para nada. Todos nós o sabemos, Jesualdo ainda melhor.

E se esta prática é negativa, mais negativa foi a gestão que Jesualdo fez na Taça de Portugal e na Taça da Liga. Ao optar por fazer equipas novas não cria rotinas. Cria uma equipa nova que nunca estará preparada para jogar junta por uma simples razão: nunca jogará junta. Podendo incluir nesses jogos três a cinco jogadores diferentes na base titular fazendo com que esses mesmos jogadores ganhassem rotinas de titulares, preparando-os para futuros jogos, Jesualdo desperdiçou nos últimos anos vários jogadores de qualidade (que serão nomeados nesta minha série mais à frente). Sem oportunidades junto do onze titular, os suplentes nunca conseguirão enquadrar-se nesse estilo defendido pelo treinador, e que já aqui elogiei. E, em momentos de suspensões, lesões, ou mesmo fracos rendimentos, foram várias as situações em que Jesualdo e a sua equipa tiveram menor rendimento face à inexistência de rotinas fundamentais.

Por último referir dois casos que me parecem relevantes. O primeiro chama-se Diogo Valente. Efectuou apenas um jogo oficial pelo FCPorto...e em Alvalade. Jesualdo lançou-o na segunda parte, o extremos correspondeu com duas ou três boas jogadas pelo flanco. Isto foi logo nas dez primeira jornadas. Foi a primeira e única convocatória de Valente com Jesualdo. Um enigma. Outro caso misterioso chama-se Edgar. Já poucos se lembram deste nome. É compreensível. O jovem avançado brasileiro jogou apenas dois jogos ao serviço do Porto na época 2007/2008. Foi a titular em Paços de Ferreira à 5ªjornada, saiu aos 60 minutos, fez um jogo muito bom para estreia, mandou uma bola ao ferro e, principalmente, revelou que poderia ser um jogador útil já que era o único avançado alto do plantel. No jogo a seguir, em Fátima para a Taça da Liga, Jesualdo deixou-o no banco e só entrou aos 70min. Nunca mais foi convocado. Dá para entender?

E, aproveitando esse jogo em Fátima, onde Jesualdo usou as chamadas reservas, vemos como o FCPorto de Jesualdo desperdiça jogadores porque não os utiliza correctamente. Jogaram nesse jogo Stepanov, Kaz, Leandro Lima, Bollati, João Paulo e Castro. Onde é que andam esse jogadores? Em empréstimo, para prejuízo do clube,

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