Ontem, no 10 de Junho, António Barreto falou em exemplos. O sociólogo bem pode continuar a pregar aos peixinhos que isto nada muda. O exemplo-mor português é madeirense e vale 93 milhões de euros. Podem soltar os fogos, como disse o nojento Cristiano.
ps: não sei onde Florentino Pérez vai arranjar tanto, mas tanto dinheiro. Já foi Kaká, agora Cristiano, segue-se David Villa...La Liga se calienta!
Discurso um bocado gasto. Quase faz lembrar aquele (um bocado neo-liberal)que serve para atenuar as desigualdades com aqueles exemplos que aparecem no telejornal de um pobrezinho que foi bem sucedido, tentando mostrar aos milhões de pobrezinhos que não o conseguem ser que se aquele consegue todos conseguirão (ou conseguiriam se tentassem).
ResponderEliminarIsso dos exemplos é tudo muito bonito mas serve para uma pessoa em cada mil e depende enormemente de questões de sorte e não de decisões individuais. Como se o nosso futuro dependesse exclusivamente de nós...
Que a sociedade (qualquer que ela seja) está pejada de desigualdades, é quase uma condição universal da nossa existência, agora acreditar no Pai Natal e que elas vão desaparecer por muito que não haja educação e se viva do salário mínimo, é complicado de acreditar.... nem que seja porque o Euro Milhões só sai uma vez por semana.
ResponderEliminarEm relação à 2ª parte do tópico, olhamos hoje para uma possível esboço da equipa do Real Madrid no ano que vem e vem-me à cabeça dois jogadores formados na cantera: Casillas e Raul. Olhamos para o Barça campeão Europeu em Roma e vemos 7 dos 11 jogadores titulares formados na cantera Blaugrana... por isso é que alguns podem dizer que são "més que un club" e outros são apenas dependentes da boa vontade dos bancos em altura de crise... uma diferença clara de atitude que para mim demonstra a natureza de uma instituição.