A discussão à volta das listas parlamentares é das piores coisas que a nossa democracia tem. Os jornalistas adoram estas intrigas, quem é que está, quem não está, quem devia estar, etc, etc, etc. Quando todos sabemos que a partir do momento em que são eleitos os 230 deputados - que na prática, ao longo de uma legislatura chegam quase aos 300 - aqueles são apenas marionetas comandadas a partir da sede de cada partido. Como se trata de uma regra geral, há sempre excepções que a confirmam e, nesta última legislatura, poucos foram os que se destacaram como importantes deputados. Portanto, andar a discutir listas é apenas entretenimento igual ou pior que a programação do horário nobre da RTP1, da SIC ou da TVI. Enquanto os principais partidos - PS e PSD com mais responsabilidades - não discutirem concretamente a reforma eleitoral, absolutamente necessária, não contem comigo para andar a ver quem vai ou quem não vai. Estou-me marimbando.
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