As competições a eliminar têm sido um problema para Jesualdo. Duas finais perdidas na Supertaça ambas contra o Sporting, duas eliminações da Taça de Portugal - na 4ªeliminatória frente ao Atlético em casa e na final contra o Sporting - e duas eliminações na Taça da Liga, uma contra o Fátima na 1ª ronda e outra na meia-final novamente frente ao Sporting. Isto a nível interno. Na Champions, duas eliminações nos oitavos de final, ambas mal perdidas para Chelsea e Schalke, e uma nos quartos de final, esta frente ao Manchester United - dará um texto daqui a uns tempos.
Várias razões podem explicar cada uma destas eliminações. Sei, também, que não é melhor altura para escrever isto porque Jesualdo conseguiu ganhar a Taça de Portugal na época passada e, no próximo domingo tem óptima oportunidade para vencer, finalmente, a Supertaça - se não o fizer será, no mínimo, um escândalo. Mas eu, que gosto de nadar contra a corrente, não esqueço o insucesso das outras épocas. Muitos podem dizer que não contam para nada as Taças nacionais e que a Champions é muito exigente. Até concordo em parte com estas teorias. Mas brincar com os adeptos como Jesualdo o fez nas duas últimas edições da Taça da Liga ou frente ao Atlético foi demasiado mau. E a forma como Jesualdo demorou a perceber como ganhar ao repetitivo losango do Sporting foi bastante angustiante para os adeptos.
Os campeonatos têm mais valor? Certíssimo. Mas desprezar as outras competições a ponto de sacrificar alguns jogadores para queimar outros não é uma boa prática.
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